Como o Facebook restringe anúncios com o uso de informações confidenciais de saúde, a indústria farmacêutica encontrou um modo de fazer anúncios segmentados para seu público alvo: anúncios para prováveis pacientes.
O The Markup (empresa de jornalismo investigativo focado em tecnologia), elaborou um relatório com o resultado de uma pesquisa com 1200 pessoas usando um navegador personalizado para verificar quais anúncios e porque o Facebook mostrava para aquele usuário.
E com essa metodologia, descobriu que as empresas farmacêuticas estavam apostando suas fichas de anúncios na "consciência" (conhecimento ou aprendizado) da doença.
E com termos (segue a tradução) como “Mês Nacional de Conscientização do Câncer de Mama”, “oxigênio” ou "conscientização sobre derrame", resultava em anúncios de tratamentos ou medicamentos de valores elevados.
O problema desta prática não é a legalidade, é o uso de informações, mesmo que próxima (a "consciência"), por parte do Facebook para a venda de anúncios.
E o "burlar" do título é só um mero jogo de palavras para indicar a conivência.
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